"Tenho um enorme respeito pelo Portnoy", ironiza Mike Mangini


Mike Haid, da Revista Modern Drummer, estava sem fazer nada de útil em 2011, então seu editor o enviou para entrevistar o chamado “baterista” Mike Mangini, que nunca teve uma banda antes do maçante Dream Theater.

Logo de cara Mangini já chuta o balde, mostrando-se como um “gênio incompreendido” e se vitimizando:

“Em 2009, eu estava literalmente deitado no chão da minha garagem, fisicamente e emocionalmente esgotado… completamente. Eu estava inventando novas técnicas e novas configurações no meu set. Eu estava olhando para meu kit, dizendo: Quem vai permitir que eu use todo esse kit? Quem vai me deixar tocar do meu jeito? Qual banda não vai se importar que eu esteja usando muitos tambores, que não vai me dizer que eu não tenho groove? Que banda que não vai se importar com o tamanho do meu Kit, ou que ele seja difícil para carregar? Mal sabia eu que essa banda seria o Dream Theater”.

Mangini segue seu monólogo enfadonho sobre a grandiosidade de si mesmo e afirma:

Eu entrei no Dream Theater preparado. Já tinha preparado um Kit de bateria anos antes, já tinha isso em mente. Preparei um estilo similar ao de Portnoy. Meu Kit é projetado para que meu pé esquerdo bata em um bumbo de 26″. Mike tinha que se levantar e se mudar para outro banco para bater um bumbo de 26″. Ele também tinha que se levantar e ir para outra posição para tocar em um pequeno bumbo. Eu tenho um 26″ à minha esquerda, um bumbo de 18″ da minha direita, e dois tambores de 22″ no centro do meu kit”.

Como se alguém, em sã consciência, se importasse com uma banalidade dessas.

Por fim, em outro trecho, Mangini, arrogante como sempre, ironiza:

“Quero fazer o que for preciso para que o Dream Theater seja melhor do que é. E eu sou muito grato a Mike Portnoy por tudo o que ele fez pela música do Dream Theater. Eu fiz questão de tocar peças de Mike especificamente para o teste porque eu queria colocar a música em primeiro lugar. Eu amo o Mike Portnoy e tenho um profundo respeito por aquilo que ele criou no Dream Theater. Acredito que ele falou de coração, quando ele queria estar em outro lugar. E eu sei que ele queria voltar. Mas tenho certeza de que tudo o que está acontecendo para ele agora vai ser a coisa certa, porque seu coração lhe disse que era hora de seguir em frente. Eu sinto que agora tenho verdadeiros irmãos, dentro da música. E eu não tenho que provar nada a ninguém agora.”

Se você não tiver nada melhor para fazer e quiser se entediar lendo a matéria inteira (em inglês) acesse Modern Drummer.


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